No Egito Antigo, a indumentária era basicamente feita de artigos de linho. Rectangulares, as peças de tecido eram enroladas em torno do corpo e para fixa-las eram usados espinhos, que podem ter sido a origem dos alfinetes. Neste período eles usavam uma tanga curta de tecido, o CHANTI, enrolada várias vezes ao corpo e presa por um cinto, sendo usado por homens e mulheres. Usavam também uma manta que caiam-lhes pelo ombro. Durante este período, a grande distinção entre os monarcas e os nobres das classes inferiores eram a riqueza dos tecidos e os ornamentos, como jóias colares e braceletes; os acessórios sempre foram diferenciadores sociais.
Durante o Novo império, foi introduzida uma peça no vestuário egípcio chamada KALASIRIS, que era usada por ambos os sexos, e consistia em uma túnica longa, sem mangas, que variava somente no comprimento. Na passagem do Médio para o Novo Império, o CHANTI peça de tecido enrolada no quadril dos homens, era longo, cobria toda a região lombar e caía drapeado. O modelo que exigia grande quantidade de tecido para poder ser confeccionado, refletia um tempo de estabilidade econômica e as possibilidades dessa sociedade de arcar com os elevados custos das vestimentas. No Novo Império, a questão religiosa era um dos fatores que determinava alguns dos caminhos do vestuário. Os sacerdotes e sacerdotisas, por exemplo, usavam em suas roupas representações de animais, considerados figuras divinas. Tanto na Assíria quanto na Babilônia, o traje típico era uma espécie de túnica com mangas curtas e justas que em muito se assemelhava ao KALASIRIS egípcio. Nas camadas sociais mais baixas, este era o traje de homens e mulheres, só variando com o uso de um cinto, mesmo no período mais prospero, os escravos dos nobres continuaram usando esta túnica. Os homens das classes mais altas usavam o mesmo traje de mangas curtas, só que mais longo, chegando até os pés. Quase todos usavam cintos enfeitados, e, de acordo com o status de cada pessoa, os trajes também eram ornamentados e bordados, de forma mais ou menos elaborada.
Embora algumas vezes a posição social fosse indicada pela quantidade de enfeites na veste de corpo inteiro, era mais claramente revelada pelo uso da estola. Outro símbolo de poder era a barba e o cabelo, os reis costumavam usar uma barba postiça, que era cuidadosamente penteada, e por fim untar os cabelos com óleo, para evitar o ressecamento e repelir piolhos.
A maior inovação dos persas foi sem dúvida o uso das roupas repartidas, como calças, que passaram a ser consideradas o traje típico persa. Segunda maior ilha situada no mar mediterrâneo, Creta teve o apogeu de sua cultura entre 1750 e 1400 A.C. O vestuário masculino e feminino possuíam diversas diferenças As mulheres usavam uma séries de babados sobrepostos numa saia longa em formato de sino, tinham uma cintura bem afunilada.
Na parte superior do corpo portavam um tipo de blusa costurada aos ombros de magas curtas deixando a mostra os seios, que eram associados à fartura e fertilidade. Na cabeça ela usava um tipo de chapéu pendurado com um animal, cada animal tinha seu significado (a cobra era símbolo de poder). Já a roupa masculina era mais simples: um saiote que era uma espécie de tanga com um cinto metálico marcando a cintura, com o resto do corpo desnudo. Eles usavam o cabelo e barba grandes, plissados e cacheados. A respeito da indumentária na Grécia, ela foi muito peculiar onde drapeados ficaram em evidência. Consistia basicamente de três peças, que originaram variações nas formas de amarrar os cintos e franzir tecidos, são elas: a túnica de linho (QUITON), uma sobreveste de lã (PEPLO), usada pelas mulheres e uma capa de lã (CLÂMIDE). A vestimenta principal foi o QUITON, era um retângulo de tecido, como se fosse uma túnica, colocada no corpo presa somente os ombros e embaixo dos braços, sendo que uma das laterais era aberta e outra fechada. Sobre os ombros era preso com broches ou agulhas (FÍBULA), na cintura amarrado por um cordão ou cinto. Mulheres e homens eram adeptos dele, sendo que os dos homens era curto para o dia a dia, quando ocasiões especiais era usado longo; o feminino sempre longo.
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